O marketing da gasolina - Coluna Extra

terça-feira, 20 de junho de 2006

O marketing da gasolina

O Posto Angeloni, que vendia a gasolina mais cara de Florianópolis, passou a praticar o preço mais baixo da cidade. Primeiro R$ 2,29 e desde a semana passada R$ 2,19 o litro da gasolina comum. Obviamente, a promoção é ótima para o bolso e está atraindo os motoristas que querem economizar (o preço médio por aqui está na casa dos R$ 2,60), o que tem resultado em longas filas nas proximidades dos postos da rede (Beira-Mar e Trindade) e em uma pulga atrás da orelha: o preço “normal” precisa mesmo ser tão alto?

Outros postos estão aderindo à idéia. O Sulcar, no Pantanal, ao lado da UFSC, que também tinha um dos preços mais altos, está vendendo o litro da gasolina comum por R$ 2,299 (preço promocional também). E na avenida Osmar Cunha, região central de Florianópolis, o posto BR localizado ao Ceisa Center baixou o preço para os mesmos R$ 2,19 do Angeloni, mas com um adendo: o preço reduzido só vale se o pagamento for feito em dinheiro, apenas em dinheiro. Nem cheque nem cartão, como explica uma faixa no posto. Como estratégia de marketing isso pode ser um tiro no pé. Até se compreende a decisão, levando-se em conta as reclamações que empresários costumam fazer sobre as operadoras de cartão de crédito, por exemplo. Mas por outro lado acaba sendo uma medida que coloca em risco a própria promoção pelo fato de que não são muitas as pessoas que andam com dinheiro vivo na carteira suficiente para encher o tanque (algo entre R$ 90,00 e R$ 120,00).

Atualizado em 21/06/2006, às 21h45min: O Sulcar baixou o preço de R$ 2,299 para R$ 2,199 (valeu a correção, Carlito). E mais postos estão com preços reduzidos, como o Carioni, na Agronômica (R$ 2,39 o litro da gasolina comum).

Sobre formas de pagamento no varejo:
Cheque ainda é o mais utilizado no varejo

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