Eleitorais

Faço minhas as palavras...
...do Cesar Valente, no recado ao presidente Lula na coluna De Olho na Capital de hoje: “Não tome o voto generoso e abundante dos brasileiros como uma espécie de anistia, de perdão”. A propósito, fiquei preocupado só em ver o ex-ministro José Dirceu se dizendo amigo do presidente em entrevista à TV Record. Oficialmente, dizem que ele não manda mais. Mas haveria alguma chance do Dirceu retornar ao governo?

Sobre isso
“Ele (Lula) não foi eleito pela mídia, nem pelos coronéis. Foi eleito por pessoas que, de norte a sul, mesmo ante escândalos concretos, acreditaram que ele poderia ter a segunda chance e melhorar o Brasil.” (Luís Nassif, em seu blog)

O lado marketeiro
Em sua coluna de hoje no BlueBus, o especialista Luiz Alberto Marinho faz uma análise da vitória do presidente Lula do ponto de vista do marketing: “‘Não troque o certo pelo duvidoso’ e ‘Deixa o homem trabalhar’ eram frases que faziam todo o sentido para os brasileiros mais preocupados em manter suas conquistas do que em entender intrincados roteiros policiais”. A coluna completa está aqui.

Lula, o segundo
O lead da reportagem sobre a vitória de Lula publicada na versão online de Veja até que está correto. Mas a frase “ele é o segundo presidente brasileiro a ser reeleito em votação direta para dois mandatos consecutivos - o primeiro foi Fernando Henrique Cardoso (1995-2002)” era mesmo necessária? Ou é só um “tic” da revista em citar o nome do ex-presidente - positivamente, de preferência?

O melhor slogan
“Deixa o homem trabalhar”. Simples, direto. Vencedor.

Mico
Geraldo Alckimin como garoto-propaganda de boné e logomarcas de empresas estatais.

Fato
“Só não terei cabelos brancos” (Esperidião Amin, após a derrota para Luis Henrique da Silveira, ao responder sobre a possibilidade de concorrer novamente ao governo de Santa Catarina em 2010, quando terá 62 anos).

Não tem jeito
Eleição decidida, Lula reeleito e na caixa de e-mails novos spams contra o candidato do PT. No meu caso, o rementente é sempre o mesmo, raivoso e rancoroso. Deve ser (muita) falta do que fazer.

Diferente
“Vou cansar a imprensa com tanta coletiva”. Frase de Lula para os jornalistas, ontem, durante o primeiro pronunciamento como presidente reeleito (pronunciamento que virou uma entrevista improvisada a pedido do próprio Lula).

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