Assistir aos jogos à sombra dos eucaliptos.
Sentar nas arquibancadas cobertas de guarda-chuvas abertos para se proteger da chuva.
Deixar o paletó na cadeira do escritório e ir ao estádio às três da tarde.
Imaginar os lançamentos de Zenon ou as defesas milagrosas de Adolfinho.
Golear um certo alvinegro e no dia seguinte tomar um cafezinho no Ponto Chic, rindo à toa.
Ver a inauguração do mais moderno estádio de futebol de Santa Catarina.
Vibrar com os chutes certeiros de Adilson Heleno.
Voltar para a primeira divisão pela porta da frente, em primeiro lugar.
Espalhar para todo mundo que é torcedor do time do Guga.
Acreditar na profissionalização do clube e na ascensão para a série A do brasileirão.
Cantar e se emocionar com o hino do clube.
Torcer por mais um vitória.
Gritar:“É campeão!”
Tudo isso é ser torcedor do Avaí Futebol Clube. Um torcedor que nunca deixa de torcer pelo Leão da Ilha, nunca deixa de ser avaiano.
(Editorial escrito por mim para a revista dos 75 anos do Avaí, da qual fui o editor, em 1998. Uma modesta homenagem aos 81 anos de fundação do meu clube, comemorados hoje, 1º de setembro.)
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