Meu voto para prefeito está definido. Há muito tempo, aliás. Mas ainda não decidi em quem votar para vereador. E essa é uma situação diferente de outras eleições, quando definia meu voto com grande antecedência. Acredito que o período em que fui assessor de imprensa da APUFSC (Sindicato dos Professores da UFSC), de 1996 a 2002, contribuiu para criar essa “facilidade” na escolha, especialmente pelo contato direto com candidatos que minha função proporcionava. Talvez tenha ficado mal acostumado. Ou melhor, tenha concebido uma forma de escolha que passa necessariamente pela conversa cara a cara com o candidato.
Aliado a esse fato está também a visão crítica que cultivei em relação à Câmara dos Vereadores nos últimos anos. Que grande projetos, aqueles que mudam para melhor a vida dos habitantes da cidade, nasceram de iniciativa de algum vereador? Desconheço. O legislativo me pareceu mais um “aprovativo” do executivo que qualquer outra coisa (com exceção dos vereadores de oposição, que fazem barulho, roncam a cuíca, mas nada podem fazer de concreto para mudar o “estilo” da Câmara). Menos mal que as vagas foram diminuídas e o aumento de salário não vingou.
Sendo assim, e sem poder repetir o voto em quem votei na eleição anterior, votar em algum dos atuais vereadores está descartado. E como não encontrei nenhum candidato com propostas novas, interessantes, distantes de chavões eleitorais, estou nessa: sem candidato. Se vou continuar assim até o momento de entrar na minha seção eleitoral no colégio Getúlio Vargas, no Saco dos Limões, sinceramente não sei. Mas vou fazer um esforço, diminuir o grau de exigência, quem sabe, e aí talvez eu tenha nome (e um número) em quem confiar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário