As histórias de Ronaldo e Edmundo se cruzaram na Copa de 1998, na França. Para espanto de todos, Edmundo apareceu escalado como titular para a partida final contra os donos da casa, no lugar de Ronaldo, que teve aquele “sei-lá-o-quê” na noite anterior ao jogo, até hoje não muito bem explicado. Depois, para alívio do Galvão Bueno, nova mudança: Ronaldo entrou jogando e Edmundo voltou para o banco de reservas. E deu no que deu: vitória da França.
Hoje, as histórias dos dois atacantes voltam a se cruzar no noticiário esportivo. O bom garoto Ronaldo, xodó da CBF e de Parreira, caiu do pedestal. Pediu dispensa da Copa das Confederações e acabou limado também dos dois próximos jogos do Brasil nas Eliminatórias - jogos que podem garantir a vaga para a Copa do Mundo do ano que vem. A decisão é claramente uma punição ao jogador, mesmo que Parreira tenha declarado que não, em entrevista ao repórter Tino Marcos, na Globo. Ronaldo levou uma bola nas costas, em bom “futebolês”, e ficou claramente contrariado.
Por outro lado, o polêmico Edmundo, que estava afastado do futebol depois de uma pífia passagem pelo Fluminense, voltou à ativa pelo Nova Iguaçu, na Segundona do Rio de Janeiro, mas nem esquentou lugar. Chegou ontem à Florianópolis, onde assinou contrato até dezembro com o Figueirense para a disputa da série A. Mesmo que seja num time modesto, o até então esquecido Edmundo recebeu uma nova oportunidade. Resta saber se ele vai marcar um golaço ou se vai isolar a bola para bem longe do futebol.
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