(Alguns receberam esse texto antes da hora...agora está completo.)
Comentei aqui que o referendo (a campanha para defesa do sim e do não) estavam começando numa hora ruim por causa de toda a lama do Mensalão. Por mim, não deveria nem haver referendo. Concordo com o Cesar Valente, na coluna De Olho na Capital, que acha o referendo impróprio, inadequado, esquisito e fajuto. “Foi feito para dar um nó na cabeça do povo bom, generoso e pacífico do Brasil”, escreveu. “Na hora em que todo mundo quer fazer alguma coisa para reduzir a violência e a criminalidade, inventam essa fajutice que não vai resolver nada de nada nem ajudar coisa nenhuma, mas pode dar a impressão que ajuda”. Mas como dizem que o jogo é jogado e o lambari é pescado, vamos ao jogo: o referendo está aí e é preciso optar.
E do que eu vi da campanha “oficial”, infelizmente transformaram em campanha política (eleitoral) uma questão de cidadania. Ainda assim, em alguns (veja bem: alguns!!!) meios de comunicação foram publicados dados e artigos que mostraram que tanto o “sim” quanto o “não” têm argumentos aceitáveis. No fim das contas, para responder a pergunta sobre a proibição ou não do comércio de armas, é preciso levar em conta o que você pensa sobre o uso de armas. É quase que o “argumento de minerva”. No meu caso, para decidir entre “sim” e “não”, adicionei dois argumentos que muitos podem considerar até simplórios:
1) Não vejo nenhum interesse financeiro por trás da campanha do “sim”, ao contrário da campanha do “não” que literalmente tem um lobby que é um verdadeiro arsenal.
2) Só pode ser piada a campanha do “não” defender “direitos constitucionais” tendo como um de seus cabeças uma figura como o deputado Jair Bolssonaro (PP-RJ), que ainda hoje, sempre que pode sauda e evoca os “aúreos tempos” do Regime Militar. Com ele, não voto nem sob tortura!!!
Por tudo isso, voto no SIM. Assim, simples.
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