O jornalista Paulo Clóvis Schmitz lança hoje (24) a nova edição do livro Pequena História do Teatro Álvaro de Carvalho (Editora Insular), que resgata a história do tradicional teatro de Florianópolis. Além de seu papel na trajetória cultural da capital catarinense, o TAC, como o teatro também é chamado, é um dos patrimônios arquitetônicos da cidade, ainda que tenha sofrido inúmeras reformas ao longo dos seus 130 anos de existência.
O lançamento Pequena História do Teatro Álvaro de Carvalho acontece às 20h30min, no próprio teatro. E a pedido do Coluna Extra, Paulo Clóvis respondeu duas perguntas que tratam essencialmente do pouco uso do TAC.
Coluna Extra - O TAC sempre teve um papel importante na vida cultural da cidade. Mas isso mudou. Quando e por quê ele deixou de ter esse papel? O que mudou para o teatro ficar um tanto quanto relegado a segundo plano (muitas vezes mal cuidado ou com reformas demoradas)?
O lançamento Pequena História do Teatro Álvaro de Carvalho acontece às 20h30min, no próprio teatro. E a pedido do Coluna Extra, Paulo Clóvis respondeu duas perguntas que tratam essencialmente do pouco uso do TAC.
Coluna Extra - O TAC sempre teve um papel importante na vida cultural da cidade. Mas isso mudou. Quando e por quê ele deixou de ter esse papel? O que mudou para o teatro ficar um tanto quanto relegado a segundo plano (muitas vezes mal cuidado ou com reformas demoradas)?
Coluna Extra - Com as atuais condições (depois de mais uma reforma), na sua opinião, o TAC não poderia estar sendo mais aproveitado? O que falta: artistas ou interesse do gestor do teatro (governo do estado) em fazer do TAC um efetivo espaço público para manifestações culturais?
Paulo Clóvis Schmitz - A falta de um diretor prejudica o aproveitamento. A última reforma (que começou no governo passado e terminou neste) foi talvez a mais completa já realizada, mas depois disso não foram retomados alguns programas que ajudavam os grupos e, pelo preço acessível, levavam público ao teatro. Um deles é o TAC 18:30, que ajudou a projetar vários grupos de teatro, dança e música de Florianópolis. Sobre o que falta, creio que principalmente o interesse do governo do Estado, que gostaria de passar o teatro para o município só para gaster menos (o problema maior, neste caso, é que a Prefeitura tem menos poder financeiro para fazer as reformas, quando elas são necessárias). De parte dos artistas, o que se questiona é a indiferença, a apatia. Existe um movimento, um fórum de artistas e produtores culturais, mas ele está mais preocupado com o dinheiro da lei de incentivo do que com a implementação de uma política cultural séria e conseqüente na cidade e no Estado.
Adorei a notícia. Já reprsentei aí nesse teatro.
ResponderExcluirParabens pela preciosa informação cultural.