segunda-feira, 26 de dezembro de 2005
Marketing burro
Quem ganha dinheiro com o turismo em Florianópolis costuma repetir o discurso de que é importante que se crie produtos “extra-praia” para atrair mais visitantes. Os órgãos públicos pensam da mesma maneira. Pensam mesmo? Se a idéia de criar um produto turístico estiver relacioada à criação de um evento tradicional, a resposta é não, não pensam. Exemplo disso está na mudança no nome da festa promovida pela Prefeitura Municipal no trapiche da Beira-Mar Norte na virada de ano. Era Reveillon da Gente, agora é Reveillon Mágico. A medida é claramente política, uma tentativa de desvincular a festa desse ano à gestão passada. Atitudes desse tipo não são privilégio da atual gestão municipal; é um mal que afeta a classe política como um todo, mais preocupada com suas siglas do que com qualquer outra coisa. Perde a cidade que deixa de investir no fortalecimento de uma marca que vinha ganhando projeção nos últimos anos.
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E para que colocar nome numa festa que já tem? Réveillon e pronto.
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