Na coluna De Olho na Capital de hoje, Cesar Valente comenta a bobeira de um assistente do governador catarinense Luiz Henrique da Silveira. No email enviado aos jornais com o artigo semana do governador, esse assistente mandou um bilhete em anexo que dizia: “Segue anexa a sugestão de texto para os jornais do interior. Favor entregar ao governador com a máxima urgência, para que ele possa fazer as alterações que julgar necessárias ainda hoje”. O bilhete, obviamente, não era para os jornais.
No NoMínimo, Pedro Dória escreve sobre o analista da JP Morgan que repassou uma piada aos seus colegas, mas esqueceu de apagar sua conversa anterior, na qual comentava “o que tinha feito com certa moça na noite anterior e o que faria com certa outra moça naquela noite”. O funcionário distraído recebeu uma suspensão e corre o risco de ser demitido.
Essas duas situações reforçam a tendência apontada pela consultora de marketing Faith Popcorn no livro O Dicionário do Futuro - As tendências e expressões que definirão nosso comportamento, lançado no Brasil em 2002, pela Editora Campus. No capítulo que trata de novos empregos, Faith destaca que será criada a função de instrutor de email para “ensinar as pessoas a se comunicar, com eficácia, dada a natureza resumida, imediata e arriscada do email”. Será que o gabinete do governador e a JP Morgan estão precisando de um profissional para ocupar essa função?
(Autora do Relatório Popcorn, em 1990 Faith criou o termo “cocooning” ou “encasulamento” para definir a tendência das pessoas permanecerem mais tempo dentro de casa, gerando mais serviços de tele-entrega e mais uso da internet.)
Obrigado pelas dicas ;)
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