Depois da piauí, foi a vez da edição brasileira da Rolling Stone chegar às bancas. Comprei ontem e numa primeira folheada, gostei. Com Gisele Bündchen na capa e reportagens traduzidas da edição americana com Bob Dylan e Jack Nicholson, a revista é, assim como a “original”, uma publicação que transpira cultura pop. Graficamente é impecável em suas 140 páginas, enquanto que a pauta, comparando com o que já existe no mercado editorial brasileiro, me pareceu uma mistura de Bizz (pelo destaque dado à música) e Trip (pelas reportagens e textos sobre política, violência e outros assuntos “não-musicais”, assinados por nomes como Cláudio Tognolli e Marcelo Rubens Paiva).
No editorial da edição de estréia, Ricardo F. Cruz, editor-chefe da revista, escreve que a missão da Rolling Stone neste primeiro momento, é ser uma revista brasileira relevante. “Isto, claro, até o dia, não muto distante, garanto, em que passaremos a ser referência”, afirma. Se vai atingir o mesmo status de ícone cultural da edição americana, não dá para saber ainda. Mas como consumidor e editor de revistas fico satisfeito ao ver o mercado receber publicações como a piauí e a Rolling Stone. Que tenham vida longa e sirvam de inspiração para que outras novidades apareçam nas bancas.
Tags: Mídia
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário