É estranho ler e ver gente comemorando a morte de alguém. Mas no caso de figuras como o ditador Augusto Pinochet, compaixão tem limite. Vai de 0 a 0. E acaba sendo ainda mais estranho ler e ver declarações de profundo pesar, como da ex-primeira-ministra da Inglaterra, Margaret Tatcher, ou de um tal “legado” deixado por Pinochet na economia chilena.Tags: Pinochet
E para não restar dúvida sobre o que Pinochet representou, recomendo a leitura de A aventura de Miguel Littín - Clandestino no Chile, que não está na lista dos livros mais conhecidos do escritor Gabriel Garcia Marquez, mas como todos os outros é igualmente genial. O livro é uma grande reportagem a partir de depoimentos do cineasta chileno Miguel Littín, que foi perseguido e exilado pela ditadura Pinochet. Mesmo proibido de retornar ao Chile, Littín entrou no país “disfarçado” de uruguaio para produzir o documentário Ata Geral do Chile, com denúncias contra o regime militar. O livro é rico em detalhes sobre o processo do composição do “Littín uruguaio” e sobre o receio constante do cineasta ser descoberto, além de destacar também as reações dele ao reencontrar seu país sob a opressão do regime militar.
Saiba mais sobre Miguel Littín na Wikipedia
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
O diabo que se cuide
Do Frank:
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Li o livro há uns 10 anos e ainda me lembro da impressão que Miguel Littin teve ao retornar clandestino no Chile. Aquelas avenidas lindas, parecia tudo melhor... só parecia. O livro é ótimo! bj
ResponderExcluirAlexandre, off-topic: sabes pq o AdSense está fora do ar: Está no meu site tb. Abraço!
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