A venda de Ronaldo para o Milan, da Itália - que está perto de ser fechada -, soa como uma pechincha: 6 milhões de euros (US$ 7,3 milhões, cerca de 16,6 milhões de reais), pelo que já chegou a custar o atacante, no auge de sua forma, quando era badalado por ser o destaque da seleção brasileira e goleador. Em queda de produção e perto do fim da carreira pela idade (30 anos), a desvalorização é de exatos 83,52%.Interessante comparar a situação de Ronaldo com a de Romário, certamente os dois mais badalados jogadores do futebol brasileiro nos últimos tempos. Queridinhos da mídia, especialmente a carioca (Globo), tanto um quanto o outro demonstra uma total falta de cuidado em preservar suas trajetórias brilhantes como artilheiros. Romário inventou essa dos “mil gols”, muita gente engoliu (a Sportv passou os jogos dele pelo time da Austrália!!!) e agora o “projeto” está suspenso porque ele não pode jogar em nenhum clube até o meio do ano por conta das transferências internacionais que fez no ano passado.
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Já Ronaldo não cuidou do jogador Ronaldo. Ou levou a sério demais essa história de fenômeno. Ficou desleixado, talvez até por uma certa prepotência e um sentimento de “proteção” da mídia (Globo, Galvão), dos patrocinadores, da CBF e até do técnico Carlos Alberto Parreira na Copa. Ronaldo, com seus 30 anos, deveria agradecer ao técnico Fábio Capello, do Real Madrid, que lhe deu a real, com o perdão do trocadilho. Indo para o time de Milão ele ganha uma nova chance de mostrar que ainda pode recuperar aquele o artilheiro que sempre foi. Ou será que a primeira imagem que veremos será de Ronaldo na primeira fila em algum desfile na dita capital mundial da moda?
Tags: Futebol
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