Grampo Repórter - Coluna Extra

sábado, 26 de maio de 2007

Grampo Repórter

As transcrições de gravações feitas pela Polícia Federal em operações como Moeda Verde e Navalha mostram que não há limites para a cara-de-pau de políticos, empresários e servidores públicos. Abaixo, dois exemplos.
Da coluna De Olho na Capital, por Cesar Valente:

Para sua leitura de final de semana, publico aqui a transcrição de alguns trechos das escutas feitas pela Polícia Federal com autorização judicial e distribuídas sem autorização judicial. A seleção foi feita entre as escutas gravadas de 8 a 21 de novembro de 2006. Nesse período, o vereador Juarez Silveira, na época líder do governo e diretor da Codesc, foi preso preso por contrabando, ao chegar do Uruguai com uma camionete cheia de bebidas importadas. E escolhi uma questão principal: como é que o funcionário da Codesc, Juarez Silveira, vai justificar que não só não estava trabalhando naqueles dias, como também se ausentou do país sem autorização oficial?

Leia o texto completo.
Do site Congresso em Foco, por Lúcio Lambranho e Eduardo Militão:

Um dia antes de ser preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Navalha, o deputado distrital Pedro Passos (PMDB) ligou para um empresário de Brasília. Na conversa, Passos demonstra tamanha intimidade com o interlocutor a ponto de lhe terceirizar a prerrogativa parlamentar de assinar ou não CPIs no Legislativo do Distrito Federal.

Às 15h02min de 16 de janeiro, quarta-feira, os policiais federais grampearam o parlamentar numa conversa com Ronaldo Junqueira, dono do Jornal da Comunidade. Os diálogos entre Passos e Junqueira não indicam nenhum crime cometido pelos dois. Mas são reveladores das relações nem sempre saudáveis entre mídia e poder, em que os interesses econômicos costumam prevalecer. Ocorreram em Brasília, mas não seriam muito diferentes se tivessem sido captados em qualquer outra cidade do país.

Leia o texto completo.
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