Quantas vezes você viu blogueiros reclamarem - com razão - que tiveram posts copiados e publicados em sites e blogs sem qualquer referência ou link? A prática vai contra um princípio de todo site com características de rede social, que é o caso do blog: a rede se forma principalmente pela citação e pelos links que são dados (não confundir com a prática da troca de links). Nesta terça-feira, tive a desagrável surpresa de ver, pela primeira vez, um tweet, como é chamado o post no Twitter, copiado de um perfil e publicado em outro, sem nenhuma referência ao autor. Por mais que parece uma bobagem - são poucos caracteres, podem dizer -, não é. Quando passa a usar o Twitter, o internauta aprende a conjugar o verbo “retwittar”, que é justamente um modo de fazer referência ao autor de um post interessante e que, na visão de um outro usuário, merece ser “repostado" para ser lido também pelos seguidores da sua rede. E é muito fácil “retwittar”: basta copiar o tweet e colocar RT na frente do nome do @usuário. Alguns aplicativos como o TweetDeck já trazem a função inserida para que o usuário “retwitte” com apenas um clique na foto do outro usuário.
Fica muito ruim simplesmente copiar e colar o texto, como fez o usuário @brtelevisão em relação ao post sobre a participação de Luciano Huck e Angélica no Casseta & Planeta, publicado originalmente pelo perfil da @rede_globo (reunidos abaixo com destaques meus). Quero acreditar que tenha sido por desconhecimento, mas independentemente do motivo, a prática resultará, sempre, na perda de seguidores. E fica a dúvida: quantos twitters usam o control C, control V, mas esquecem do RT?
(O título do post é uma “retwittada” do post que publiquei no Twitter quando encontrei os “tweets gêmeos”. Serve como exemplo e como experiência já que os posts do Coluna Extra vão para o Twitter automaticamente.)
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