Minhas Copas: Espanha 82 - Coluna Extra

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Minhas Copas: Espanha 82

Durante o fim de semana li Tática Mente, livro do jornalista Paulo Vinícius Coelho em que ele faz um apanhado dos esquemas táticos usados pelas principais seleções na história das Copas desde a primeira, em 1930. Inspirado na leitura de Tática Mente, fiz um exercício de memória e listei as lembranças que tenho das Copas que acompanhei desde a da Espanha, em 1982. Meus amigos de Facebook, Twitter e Instagram já viram o "esquema minhas Copas". Aqui no blog vou detalhar os tópicos do esquema em posts separados por Copas, começando pela da Espanha de 1982.



Copa da Espanha - 1982

- Primeira Copa do Mundo que acompanhei. Tinha 11 anos.

- Gastei uma grana com chiclete Ping-Pong para colecionar figurinhas da Copa.

- Não era torcedor do Flamengo, mas o Zico era o cara da Seleção. Só golaço. Ídolo da minha geração.

- Como sou canhoto, Éder era inspiração nas peladas e nos times que montava e jogava. Passei a querer a camisa 11 e caprichar nas cobranças de falta e chutes de fora da área com força, precisos e bem colocados.

- O toque de bola da Seleção era brilhante e contagiante. Marcante. Definiu para sempre minha "febre de bola" já no primeiro jogo contra a URSS com aqueles dois golaços - de Éder (que gol!) e de Sócrates. Não vamos lembrar o frango do Valdir Perez.

- O camisa 9 era o calo do time. Serginho destoava do restante do time e eu, simpático ao Vasco na época, não entendia a ausência do Dinamite. O mesmo na opção por Paulo Isidoro e Dirceu, que revezavam como falsos pontas. "Bota ponta, Telê", pedia o Zé da Galera, personagem do Jô Soares.

- No fatídico jogo contra a Itália, parte da família se reuniu no almoço para em seguida acompanhar a partida que teve o final que todos lembram. Dois golaços do Brasil (vibração do Falcão no segundo - o de empate - foi demais para o este que vos escreve). Mas o show foi de Paolo Rossi e seus três gols de oportunista após o vacilo do Toninho Cerezo e as falhas no lado esquerdo da defesa do Brasil (dois gols nas costas do Júnior).

- Júnior, aliás, que emplacou nas paradas de sucesso com o hino oficial da Seleção: "Voa, Canarinho, voa". Alguém ainda chama de Seleção Canarinho? Gente tentando emplacar hino é que não falta.

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