Para quem gosta de música, eis a rede social perfeita: Blip.fm. O conceito é semelhante ao Twitter. É uma mistura de rede social com microblogging, só que em vez de “o que você está fazendo”, o Blip.fm pergunta “o que você está ouvindo”. E o mais bacana é que primeiro você escolhe uma música (busca no banco do site ou faz upload) e só depois é que escreve o post. O post, aliás, não precisa ser necessariamente sobre a música (ontem, por exemplo, escolhi “Ponta de Lança Africano”, um clássico do Jorge Ben, de “trilha” para tirar uma casquinha dos meus amigos torcedores do Figueirense - ouça minha programação).
Para ter uma idéia de como funciona, neste momento, enquanto escrevo este post, estou “sintonizado” no Blip.fm. Entrei no site, fiz o login, dei um play (no pé da página) e estou ouvindo o que a minha rede de “DJs” favoritos postou. E a “programação” segue automaticamente, música após música. Se não gostar de uma, é só clicar em “next” e seguir adiante. Se gostar, além de ouvir, o “DJ” pode interagir com quem postou a música. Essa interação entre os “DJs” é feita via “props” (um “positivo” que um “DJ” faz para a escolha de outro), “replies” (como no Twitter) e na criação de “playlists” (um “DJ” pode incluir músicas das listas de outros). Além disso, o Blip.fm permite que os posts sejam publicados automaticamente em outras redes (no meu caso, o que coloco no Blip.fm aparece também na minha conta no Twitter). Em resumo, o Blip.fm concretiza aquele slogan que muitas rádios gostam de repetir: aqui quem faz a programação é você. E no Blip.fm, é mesmo.
Além do aspecto interativo, bem ressaltado pelo amigo Dauro Veras no Dveras em Rede, vejo também possibilidades de uso agregado do Blip.fm no jornalismo e no marketing.
Canal para bandas independentes
O MySpace domina essas paradas, mas o Blip.fm pode simplificar e ampliar a divulgação das bandas. O pessoal do Clube da Luta, aqui de Florianópolis, poderia criar um perfil no Blip.fm para funcionar como “agenda musical”, divulgando os shows coletivos e também os individuais, além de outras ações como lançamentos de discos, atualização de sites, etc..
Divulgação/promoção de shows
Além de dizer que a banda tal se apresenta no dia tal, você indica uma música para o ouvinte/leitor ter uma noção melhor do que se trata. Vale também para divulgar a uma atração na TV, por exemplo Acabei de postar no Blip.fm sobre o Som Livre Erasmo Carlos que a Globo exibe amanhã, depois do Programa do Jô. Vai a informação e uma música do Tremendão para “ilustrar”.
Promoção de livros sobre música
Pensei nessa possibilidade quando fui comprar o Almanaque do Rock, do Kid Vinil, e reencontrei na prateleira um livro chamado DJ Pessoal, de Dodô Azevedo. O livro dá dicas na linha “a música certa para a ocasião certa”. Cabe como uma luva no Blip.fm.
Canal para produtores de jingles
Para divulgar os destaques do portfolio e também novas criações.
Canal para podcast
Como é possível fazer upload de arquivos em mp3, o Blip.fm pode ser usado também como canal de divulgação de podcasts. A simplificidade do Blip.fm, assim como no caso das bandas, também conta muito a favor dos podcasters.
Acabei de criar um perfil lá pra mim. Muito legal, rápido, prático e acho que a moda vai pegar.
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