Fui assistir “Meu tio matou um cara”, o mais novo filme do diretor Jorge Furtado (“Houve uma vez dois verões” e “O homem que copiava”). E o filme, que é despretensioso, mantém a qualidade dos outros trabalhos de Furtado (sempre em parceria com Guel Arraes).
Uma virtude que vejo nos três filmes de Furtado é que neles os jovens não precisam fingir que são jovens. Apenas são. Não é “Malhação”. É assim desde “Houve uma vez dois verões”. E junto com essa naturalidade nos diálogos e nas situações, um humor sútil, irônico e, eventualmente, debochado.
Em “Meu tio matou um cara”, o roteiro e a montagem dão um ritmo bacana para a história do adolescente Duca, dividido entre ajudar o tio e se declarar para a melhor amiga. E nessa trama, prevalece a inocência dos personagens. Vá conferir.
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