Virou tradição: sempre reservo um dia nas minhas férias para assistir uma bomba no cinema. Não que eu queira ou goste de me torturar nem de torrar R$ 12,00 por um ingresso. Muito pelo contrário. Mas como Florianópolis não tem muitas opções, quem gosta de cinema acaba entrando nessas roubadas.
A primeira roubada aconteceu quando fui assistir “Minority Report”. Na minha vez de comprar o ingresso, a moça do caixa nem me deixou falar e já foi colocando a plaquinha “sala lotada”. Minha única segunda opção acabou sendo “Resident Evil”. Uma porcaria que outras pessoas que, como eu, queriam assistir “Minority...” se sujeitaram a assistir por 1h30min.
A segunda roubada já contei aqui: “O dia depois de amanhã”. Uma fria, literalmente.
E hoje, entrei na minha terceira roubada cinematrográfica. Fui ao cinema para assistir “Alexandre” (que os americanos odiaram, mas que por aqui lidera as bilheterias). Desta vez, o azar maior foi de um casal que estava na minha frente e que pretendia assistir o filme de Oliver Stone e recebeu a placa “sala lotada” na hora de comprar o ingresso. O casal escolheu assistir “O Grito”. Olhei os cartazes e optei pela mesma alternativa.
Pensei: “Não deve ser ruim com a produção de Sam Raimi (“Noite Alucinante”, “Homem-Aranha”)”. No começo até me empolguei. Filme de terror/suspense filmado no Japão. Fotografia inusitada para uma superprodução. Infelizmente, essa boa impressão durou pouco tempo. O filme é um equívoco. Mal feito, mal explicado e baseado apenas num velho ditado japonês (é o que justifica todo o filme!?!?!?!). A história é contada com flashbacks que se misturam e se confundem com o presente.
A prova maior do quanto o filme é fraco é que a platéia (umas 20 pessoas) não demonstrou nenhuma reação de susto, por exemplo. Nenhum um grito - o que é uma vergonha para um filme desse gênero, ainda mais com esse título! E o mais incrível é que o filme termina (?) deixando um rabo enorme para uma continuação. Isso é que é de assustar.
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