No dia 23 de outubro, antes da sessão do Jardineiro Fiel, vi um cartaz e depois um trailer de Tudo acontece em Elizabethtown, novo filme escrito e dirigido por Cameron Crowe. Guardei de cabeça: vou assistir.
No feriado do dia 2, passei nas lojas Americanas para comprar CDs e encontrei uma promoção de DVDs por R$ 30,00. E entre os títulos, Picardias Estudantis, clássico das comédia de adolescentes dos anos 80, com Sean Penn no papel do impagável Jeff Spicoli. Comprei. E para quem não sabe, o roteiro de Picardias... é de Cameron Crowe, baseado no livro de sua autoria.
Sexta-feira, dia 4, abro o jornal e vejo que o filme da sessão Intercine, da Globo, daquela noite é Digam o que quiserem, primeiro filme escrito e dirigido por Cameron Crowe, com John Cusack no papel de um jovem recém-saído do colégio e que na falta de melhor opção (ou vocação e interesse) aposta seu futuro na carreira como lutador de kickboxing. Lá pelas 2h da madrugada começou o filme.
Sábado, olho a programação dos cinemas de Florianópolis e surpreso veja que Tudo acontece em Elizabethtown entrou em cartaz. Fui ver. E o filme, com Orlando Bloom e Kirsten Dunst, mostra mais uma vez o talento de Crowe de criar personagens que perdem ou procuram seu rumo e que refazem seus destinos envolvidos em situações que misturam humor e melancolia.
Já era assim em Picardias Estudantis, que diferente da maioria das comédias de adolescentes dos anos 80, retratava o jovem em ângulos variados e não apenas interessado em perder a virgindade. E é assim também em Tudo acontece em Elizabethtown: é uma comédia romântica, mas que coloca jovens diante do fracasso, do fiasco, da perda, da tristeza. E que retrata tanto a dificuldade de chorar diante da morte quanto a de sorrir para a vida. Quer saber o que é mais difícil? Siga o mapa (veja o filme, ouça a trilha sonora e entenda o que isso quer dizer).
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