Corporativismo à parte... - Coluna Extra

quinta-feira, 1 de março de 2007

Corporativismo à parte...

O Congresso precisa de mais jornalistas? Essa pergunta é o título de mais uma reportagem do meu amigo Lúcio Lambranho para o site Congresso em Foco. Dessa vez, ele aborda o polêmico concurso da Câmara dos Deputados para diversas áreas e que prevê a contratação de 13 jornalistas com salário de R$ 9.008,12, entre vencimentos e gratificações (o piso salarial para jornalistas no Distrito Federal não passa dos R$ 1,5 mil). De acordo com a reportagem, entre os deputados não há unanimidade sobre a necessidade de contratação de mais jornalistas para a Casa. Da mesma forma, entre os “coleguinhas” jornalistas parece não haver consenso, como conta o próprio Lúcio: “Os olhares dizem muito e só os que gostaram da matéria tiveram coragem de falar comigo. Muita gente me perguntou se eu não tenho medo de apanhar dos caras que estão pagando até 2 mil em cursinho pra fazer o concurso”. Os comentários dão uma idéia da repercussão da matéria junto à categoria.

(E respondendo a pergunta do título do reportagem do Lúcio: não, o Congresso não precisa de mais jornalistas.)

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Um comentário:

  1. Não, o congresso não precisa de mais jornalistas. Ou melhor, não precisa de nenhum jornalista. Esse é o típico serviço que deve ser tercerizado no serviço público. Isso estimula o empreendedorismo entre os jornalistas, afugenta aqueles que só querem viver dependendo do estado, e, além de evitar salários fora do mercado, elimina um passivo trabalhista e previdenciário que seriam sustentados com impostos. Também serve para evitar a notória improdutividade dos jornalista em função pública, onde muitos apenas vivem para defender lutar sindicais ou ideológicas, fora das necessidades do estado.

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