Neste domingo, dia 23, Florianópolis completa 282 anos. E para marcar a data, em vez de apenas dizer o óbvio, aproveito para levantar um tema essencial para cidade onde nasci e vivo: Florianópolis e qualidade de vida não são mais sinônimos (se é que realmente foram algum dia). Vejo e sinto uma “cidade estressada”, com o trânsito cada vez mais caótico e a paisagem sendo modificada numa velocidade assustadora, com prédios e mais prédios tomando conta de tudo. E muitos achando isso natural. A sensação que tenho é que Florianópolis vai virar (ou já virou?) uma cidade com pequenos refúgios, aqueles lugares onde ainda dá para respirar e vislumbrar a cidade (ou pelo menos a Ilha) que o Zininho descreveu.
Para ilustrar o post, escolhi um desenho do arquiteto Marcelo Cabral Vaz que mostra, em seqüência, o que seria a transformação - para pior - da Lagoa da Conceição em milhares de anos. O desenho é parte da dissertação de mestrado que ele está fazendo. “É uma visão crítica. Por isso o final estilo Aldous Huxley, de O admirável mundo novo”, diz (clique na imagem para ampliá-la).
Outros desenhos do Marcelo sobre Florianópolis foram publicados na fase blog coletivo do +D1 e estão neste link.
Tags: Cotidiano
Sou blumenauense e não entendo pq todo mundo daqui sonha em ir pra Floripa. O trânsito é um inferno!
ResponderExcluirMesmo assim, feliz aniversário para a capital do meu Estado.
Vem pra Floripa pra tomar um banho de mar, ver mulher bonita, assistir a um jogo do Avai x)
ResponderExcluiro transito é o de menos, ficar parado na fila da praia mole é quase um desfile de beldades HUahuahuAhuA
abraço