O MTV está exibindo a segunda leva da série Discoteca MTV, que conta as histórias por trás dos principais discos do rock brasileiro. E na última quinta-feira, foi a vez dos integrantes do Camisa de Vênus relembrarem a gravação de Viva, de 1986, o clássico disco ao vivo da banda que teve oito de suas dez músicas proibidas por causa dos palavrões - inseridos nas letras e berrados pelo público (como o popular “bota pra fuder!”, marca registrada nos shows da banda).
Na programa, histórias como a inspiração para a composição de “Eu não matei Joana D’arc”, um dos maiores sucessos da banda e do rock brasileiro dos anos 80. “Eu estava ajudando minha filha Penélope (VJ da MTV) a fazer um trabalho de escola sobre Joana D’arc”, conta o vocalista Marcelo Nova. Outra curiosidade sobre o disco é que, como está escrito na contracapa, Viva “não foi remixado, você ouve o que aconteceu no show”. E por conta da superlotação do Caiçara Music Hall, em Santos, onde o disco foi gravado, o produtor do disco, Pena Schmidt, teve que montar e comandar a mesa de gravação dentro de um banheiro, praticamente sem visão do que acontecia no palco.
E para quem não conhece Viva, escolhi “O Adventista”, a última do lado B, a melhor do Camisa na minha opinião. Clique no play e OUÇA ALTO, como diz o aviso na contracapa do disco (assim mesmo, em caixa alta).
(A foto que ilustra o post mostra o Viva, em vinil, que tenho até hoje. Não comprei na época do lançamento, auge do rock brasileiro, porque não encontrei nas lojas aqui em Florianópolis. Só fui comprar uns dez anos atrás, na banca-sebo do Seo Lima, ali em frente à Catedral Metropolitana. Paguei R$ 3,00.)
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