Erasmo Carlos está em Florianópolis. Deu entrevista e autografou sua autobiografia ontem (foto abaixo) e faz show hoje à noite no Teatro Ademir Rosa, no CIC. Aproveitando a ocasião escrevi um texto a respeito da carreira do Tremendão e que foi publicado no caderno Plural na edição desta quinta-feira do jornal Notícias do Dia. A ideia central do texto é valorizar o estilo sempre em movimento de Erasmo, sempre disposto a criar, inovar e arriscar coisas novas - de canções a parcerias. Reproduzo um trecho abaixo.
O show de Erasmo Carlos hoje, no Teatro Ademir Rosa, no CIC, em Florianópolis, é mais do que uma celebração dos 50 anos de carreira do Tremendão. É também uma oportunidade única de conferir a performance de um artista exemplar, com mais fama de generoso do que de mau, que pouco se importou com o papel de fiel escudeiro do Rei e soube manter um público fiel e, ao mesmo tempo, angariar novos (também em idade) fãs.
Isso tem explicação. Erasmo não caiu na armadilha fácil de simplesmente viver do passado, dos grandes sucessos da Jovem Guarda, como muitos artistas da época fizeram. Pelo contrário. Preservou seu repertório clássico, que o público irá conferir hoje com sucessos como “Sentado a beira do caminho”, “Minha fama de mau”, “Sou uma criança não entendo nada”, “Mulher”, “Mesmo que seja eu”, “Gatinha manhosa”, entre outros, mas também arriscou. Por vezes, como nos seus últimos discos, trocou a parceria confortável com Roberto por composições solo ou pela companhia de compositores da “nova geração” como Marcelo Camelo (Los Hermanos), Chico Amaral (co-autor de sucessos do Skank), Marisa Monte e os ex-Titãs Arnaldo Antunes e Nando Reis.
Leia o texto completo no ND Online.
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